“Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. Não altera em nada... Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro...”

Clarice Lispector

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Subprojeto Clariceando - 2º bimestre/ 2011

O Subprojeto "Clariceando" é uma ação do Projeto " Jovens Leitores" e foi criado para estimular a leitura e a troca de experiências entre os alunos.Nas rodas de leitura,apresentamos  pequenos trechos da obra de Clarice Lispector ,depois, ouvindo a bela voz da atriz Aracy Balabaniam , os alunos fizeram a leitura silenciosa de um trecho do Livro "Felicidade Clandestina",e por fim, vimos o curta "Clandestina Felicidade". Foram momentos maravilhosos! Vejam algumas imagens. 




"Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma ideia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio,ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio : às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição,mas de simples infantilidade."







"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."







"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever."





                                                                                
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."








"Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato... Ou toca, ou não toca."









"Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo - quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação."






"Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

Trechos da obra de Clarice Lispector

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